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sábado, 25 de julho de 2009

Ansiedade



Ah, como dói a espera
Esse tempo poderia ser pulado

Pra evitar tanta angustia

Tanto nó, desespero

Por quê não respondes

Estou te chamando há horas
Como incomoda a indiferença

Machuca, mal(trata)

Ah, palavras...

Palavras mal(ditas)
Iludem, confundem

Palavras bem(ditas)

Atraem, deslumbram

Se não fossem doces

Não existiria tanta espera

Tanta mentira tanto desalinho

Ásperas provocam fúria

Melosas, luxúria

No momento em que são ditas
Há um encantamento

Um envolvimento sufocante

Por isso se tornam marcante
Mas que desespero provoca

Quando na hora que se quer ouvi-las novamente

Elas não aparecem, se escondem

E provocam um desassossego

Uma vontade cega de senti-las

E me perco novamente em pensamentos

Vãos que não me levam a lugar nenhum

Com vontade de saber
Por quê elas não vem...


Rita Encinas

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