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domingo, 20 de setembro de 2009

Fazendo arte



Eu pinto, bordo,
Ás vezes corto...
O caminho,
Pulo os espinhos.
Deito, rolo, transbordo...
O pote cheio de melado
Faço arte, brinco, ameaço...
Desfazer os laços
De fita, assustando a menina.
Picho o muro, grito no escuro...
Pesadelos adentram a madrugada,
Danada! Não quer que amanheça.
Salto de para quedas
Quebro a cascata
Misturo-me ao arco-íris
Gorjeio...
Me confundo
Na imensidão do azul...
Alço voo!

Rita Encinas

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