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sábado, 28 de agosto de 2010

Ah, quem dera



A noite se faz alta
e a brisa quente e seca de outono
ainda consegue trazer consigo
o perfume aconchegante
das flores na varanda.
Ah, quem dera pudesse estar contigo
e te dar toda a paz dos lírios...
A tempestade passou,
mas restou relâmpagos de dor,
tal como o mar revolto
a chocar-se com a pedras.
No verde de meus olhos
cabem toda a esperança
de apagar o gris de tuas lembranças
e por instantes, voltarmos a ser crianças
e saborearmos lentamente
o doce sabor de teus olhos, amêndoas,
misturando-se às cerejas de meus lábios.

Rita Encinas

3 comentários:

  1. Nossa, até quem fim saiu um novo poema, lindo, sublime, maravilhoso esse, parabéns!

    Vou pegar emprestado esse posso?, depois eu devolvo.....rsrsrs.

    Beijos!!

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  2. Olá Rita!

    É um prazer sem limites seguir os seus passos. Você está La na Revista?
    Que bom, somos companheiros de jornada!
    Um Grande Beijo também!

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  3. O seu poema é muito belo. “tal como o mar revolto
    a chocar-se com a pedras.”
    O mar, o Sol, a Lua e até a chuva são motivos para lembrar de alguém e compor versos!
    Parabéns!

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