A noite se faz alta
e a brisa quente e seca de outono
ainda consegue trazer consigo
o perfume aconchegante
das flores na varanda.
Ah, quem dera pudesse estar contigo
e te dar toda a paz dos lírios...
A tempestade passou,
mas restou relâmpagos de dor,
tal como o mar revolto
a chocar-se com a pedras.
No verde de meus olhos
cabem toda a esperança
de apagar o gris de tuas lembranças
e por instantes, voltarmos a ser crianças
e saborearmos lentamente
o doce sabor de teus olhos, amêndoas,
misturando-se às cerejas de meus lábios.
Rita Encinas
Nossa, até quem fim saiu um novo poema, lindo, sublime, maravilhoso esse, parabéns!
ResponderExcluirVou pegar emprestado esse posso?, depois eu devolvo.....rsrsrs.
Beijos!!
Olá Rita!
ResponderExcluirÉ um prazer sem limites seguir os seus passos. Você está La na Revista?
Que bom, somos companheiros de jornada!
Um Grande Beijo também!
O seu poema é muito belo. “tal como o mar revolto
ResponderExcluira chocar-se com a pedras.”
O mar, o Sol, a Lua e até a chuva são motivos para lembrar de alguém e compor versos!
Parabéns!